Mercopar 2024 – 15 a 18 de outubro de 2024, das 13h às 20h.

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Futuro da indústria automotiva é tema de talk na Mercopar

Futuro da indústria automotiva é tema de talk na Mercopar

Carro do futuro deverá ser marcado por eficiência e por seu interior inteligente

Futuro da indústria automotiva é tema de talk na Mercopar
Foto: Eduardo Rocha

As principais tendências e tecnologias da indústria automotiva foram tema do Talk Indústria do Futuro, durante a 29ª Mercopar – Feira de Inovação Industrial, em Caxias do Sul/RS. O evento, com a participação do diretor de Inovação e Tecnologia de Produto das Empresas Randon, César Augusto Ferreira, ocorreu no fim de tarde desta quarta-feira (18), no palco da Arena Indústria.

O palestrante explicou que a indústria automotiva passa pela primeira grande transformação depois de sua criação. Para César, as novas gerações vão enxergar o carro menos como símbolo de status e mais com o propósito para o qual ele foi criado, que é de ser um meio de transporte. O modal virará solução compartilhada e a preocupação das montadoras será com o seu interior. Como todas as funções serão autônomas, inclusive a direção, os passageiros precisarão de entretenimento a bordo, com conectividade e interação. “No carro do futuro, a escolha do consumidor será pelo seu interior. As empresas que querem se manter no mercado automotivo daqui a 20 ou 30 anos precisam modificar seu foco e criar razões para as pessoas estarem dentro do veículo”, explicou.

O carro do futuro também será um veículo ecologicamente correto. Seu combustível não será mais fóssil – de acordo com César, há, no mundo 97 milhões de carros elétricos, e 95% deles estão na China. Ou seja, a eficiência energética será muito relevante. Além disso, os veículos modernos serão construídos com outros tipos de materiais que garantam a sua eficiência. Metais como aço vão perder cada vez mais a importância. Novas tecnologia com materiais compósitos – utilizados na indústria automotiva por causa de sua resistência – serão cada vez mais comuns. Agora, já há uma substituição de 10% por estas matérias-primas, mas a tendência é aumentar: há um avião que foi fabricado com 50% de materiais compósitos.

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