Mercopar 2024 – 15 a 18 de outubro de 2024, das 13h às 20h.

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“2020 é um ano para celebrar a capacidade de adaptabilidade do ser humano”, destaca Arthur Igreja durante palestra na Mercopar

“2020 é um ano para celebrar a capacidade de adaptabilidade do ser humano”, destaca Arthur Igreja durante palestra na Mercopar

Palestra sobre transformação digital integrou a programação do Fórum Encadear Summit, na 29ª Mercopar – Feira de Inovação Industrial

“2020 é um ano para celebrar a capacidade de adaptabilidade do ser humano”, destaca Arthur Igreja durante palestra na Mercopar
Foto: Rafael Cavalli

O Fórum Encadear Summit abriu a programação do palco Arena Mercopar nesta quarta-feira (18). Com o objetivo de contribuir para a competitividade e a inovação da cadeia de valor entre empresas de diferentes portes, o evento trouxe, para a 29ª Mercopar – Feira de Inovação Industrial, em Caxias do Sul/RS, conhecimento sobre a estratégia do encadeamento produtivo, um dos mecanismos mais efetivos para incrementar a competitividade.

Na abertura da atração, o diretor Técnico do Sebrae RS, Ayrton Pinto Ramos, destacou a relevância da temática do Encadear. “A oportunidade de aproximar as grandes empresas para que possam inovar a partir do encadeamento com as pequenas é de um valor muito significativo”. Para o diretor Técnico do Sebrae Nacional, Bruno Quick, o encadeamento produtivo é tema central para empresas competitivas, pois é uma estratégia de negócio. “Hoje os pequenos fazem parte do modelo de negócio das grandes empresas, seja para suprir ou distribuir”, apontou.

A seguir, o autor do livro Conveniência é o nome do Negócio e co-founder da plataforma AAA, Arthur Igreja, comandou a palestra Transformação Digital: As organizações do futuro. Iniciou com um panorama do que a pandemia deixou para se pensar com relação a inovação e negócios: “2020 é um ano para celebrar a capacidade de adaptabilidade do ser humano. A gente aprendeu a lidar com um mundo em pandemia, por isso, em 2021, saberemos como agir. Além disso, estamos usando ferramentas que já estavam prontas, otimizando recursos, alcançando mais pessoas e tendo um aumento de eficiência”, afirma. Igreja aposta que o país sairá melhor dessa crise, contudo enfrentará um desafio: manter a empolgação para a inovação após a pandemia.

O palestrante ressaltou a aceleração das transformações vividas durante os últimos meses: “Era um ano que ninguém queria e que trouxe vários pontos negativos, mas para o desenvolvimento tecnológico das empresas era o que todo mundo precisava, pois foi um aprendizado em escala sem precedentes”. Segundo Igreja, essa mudança de hábitos premia os preparados e quebra preconceitos. “O maior ganho não é o e-commerce e a entrega rápida, isso é o óbvio; mas, sim, o e-service, pois tínhamos muito preconceito com a prestação de serviços a distância”. Para ele, isso é o que faz uma empresa ser inovadora, pois não adianta ter a tecnologia se não resolver o problema do cliente. “Inovação é criar alternativas para resolver problemas, por isso a importância da conexão – a grande empresa tem acesso a mercado e recursos, contudo tem dificuldade de escutar a reclamação direto do cliente, mas isso é possível no pequeno e na startup, eles têm o insumo de inovação.”

O palco do Fórum Encadear Summit recebeu ainda dois painéis. Com mediação do diretor Regional do SENAI RS, Carlos Trein, e apresentação de cases pelo diretor Industrial da Metasa, Claudio Peiter, e o Head of Procurement da Fraport, Marcelo Perides, foram debatidas as melhores práticas, os impactos e tendências da cadeia de suprimentos 4.0. Logo após, o superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Jorge Luis Audy, mediou o painel “Capital humano e intelectual como alicerces para transformação digital”, que contou com a participação da gerente de Planejamento Estratégico e Comunicação Corporativa da Randon e head da Conexo – Veridiana Sonego, o TI Manager da AGCO, Alexandre Gewehr, e a head de Gestão de Pessoas da CMPC, Eva Ghisio.

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